Sábado, despedida de umas coleguinhas espanholas, seguida de samba, buantxi free e eis que dá 4h da manhã e não se sabe o que fazer.
- Vamos ao Catacumbas - aquele bar tipo festa estranha com gente esquisita mas que tem uma música boa e só fecha às 6h!
Ouvi rumores de que esse bar financiava a causa nazi. Ai acho que muitos vão perguntar: sua louca, o que você foi fazer lá?!
Bem, conhecem o São Tomé [só acredito vendo!]? Sou eu.
Desta vez estavam cobrando 5 euros na entrada com direito a uma bebida branca ou 2 copos de cerva.
Estranhamos o porteiro... careca, mal humorado e com umas tattos comuns do meio nazi. Mas até aí tranquilo.
Vem a sucessão de delicadezas. Estou na fila, esperando o cara que tá na minha frente parar de conversa mole e resolver o problema dele. Ouço um carinha que trabalha no bar chamar o porteiro de Francisco e, na tentativa de ser simpática, falo:
- Francisco, depois você resolve isso... [nem terminei de falar e esecuto]
- Você não me conhece. Faz o favor de não me chamar pelo nome!
Engulo essa e fico esperando. Alguns minutos depois...
- São 5 euros, faz o favor!
- Eu sei e já estou com eles em minha mão faz séculos e você não me deixa entrar! [Tb sei ser grossa!! haha]
- Peço desculpas.
Todos entram e o porteiro "crica" justo com Negão [Tiago], que deu 5 euros, precisava dos 5 euros de troco e teve de ouvir que era necessário refazer os cálculos das entradas e não sei o que... enfim, seguraram Tiago na portaria.
Fizemos um paredão para ver o que estava acontecendo e o cara já começou a mandar sairmos da passagem do contrário ele não resolvia.
Tempos depois ele passa e empurra todo mundo e vai lá dentro do bar e volta com outro careca-forte-tatuado-mal encarado.
Do nada me vem uma esquisita que trabalhava na portaria me perguntar o que tava acontecendo. Expliquei que queríamos todos o dinheiro de volta e que iríamos embora.
- Mas por quê?
- Porque eu não vim para ser mal tratada, muito menos meus amigos.
- Olha, eu frequento esse bar desde os 13 anos e as coisas são assim.
- Problema o seu. Se você está acostumada a esse tipo de tratamento, parabéns. De onde eu venho não passo por isso não.
- Ah, confia em mim que a coisa vai dar certo. Fala que conhece a "fulaninha" [já não decoro nomes, imagina o de uma esquisita quando tô P. da vida!!] e eles não mexem contigo!
[PEGA A DOIDA!!]
Sei que confusão vai, confusão vem... liberaram o Tiago, apertaram-lhe a mão, pediram desculpas e todos entramos.
Sabe quando volto àquela porqueira? NEVER!
É cada uma que temos de passar...
terça-feira, 5 de abril de 2011
sábado, 2 de abril de 2011
Polícia e outras coisas
Sei que fazia um século que não dava sinald e minha vida, mas cá estou eu! Desta vez quero falar de algo que vi ontem: polícia portuguesa.
Estávamos descendo do Bairro Alto para o Cais do Sodré para pegar aquele velho busu da "rede madrugada"* quando damos de cara com quatro homens se batendo no chão. Bem, na verdade, eram dois batendo em dois. Tentar explicar:
dois caras com uma arminha bem profissa para bater em bandido [não era tonfa nem cassetete] dando em dois carinhas "rochedamente".
Ficamos abismados, sobretudo eu, pois fiquei falando: "peraê, esses caras andam armados com isso na rua de madruga? Meninos, parem de brigar!"
Tiago e Samuel mandando nós, meninas, sairmos de junto e não nos metermos, além de dizer que achavam que eram policiais à paisana.
Dois segundos depois do comentário, vários, sério!, vários carros de polícia chegam com sirenes ligadas. Policiais fardados começam a bater nos carinhas que estavam no chão. Pessoas começaram a se juntar para ver. Camburões se aproximam e fecham a rua e aí vem a melhor parte: foi lapada para todo o lado. Do tipo, qualquer suspeito ou pessoa que meio que se metesse era alvo.
Sei que vi um carinha de vermelho apanhar de gaiato. Tiago segura meu braço e diz para descermos dali, rápido. Samuel tenta trazer as outras meninas. Falo a Tiago que se corressemos seria pior, já que pareceríamos estar com medo de algo - além de sermos negros e imigrantes.
Não vamos tapar o sol com a peneira: se no Brasil ser negro implica uma certa carga de preconceito, em país de primeiro mundo, como costumam dizer, a coisa não é diferente. Negros e brasileiros, realmente, não são muito bem vistos aqui em Portugal.
Saímos todos do meio da confusão, vendo policiais olhar desconfiados para o meio das pessoas que corriam assustadas, e o nosso comentário foi o da truculência e exagero: 2 policiais à paisana e armados, 3 viaturas, 2 camburões e muitos policiais correndo no meio da rua e batendo em suspeitos.
Juliana, brasileira e negra que mora aqui há cerca de 4 anos falou que em bairros sociais [favelas ou subúrbios] há muitos casos de policiais que batem e matam jovens. Fato que não é só em Recife que ocorre de policial mandar garotos pularem no Rio Capibaribe para ver se eles sabem nadar [causando a morte destes]. Tem covardia e excesso policial nos quatro cantos do mundo.
Coisas para se refletir.
Estávamos descendo do Bairro Alto para o Cais do Sodré para pegar aquele velho busu da "rede madrugada"* quando damos de cara com quatro homens se batendo no chão. Bem, na verdade, eram dois batendo em dois. Tentar explicar:
dois caras com uma arminha bem profissa para bater em bandido [não era tonfa nem cassetete] dando em dois carinhas "rochedamente".
Ficamos abismados, sobretudo eu, pois fiquei falando: "peraê, esses caras andam armados com isso na rua de madruga? Meninos, parem de brigar!"
Tiago e Samuel mandando nós, meninas, sairmos de junto e não nos metermos, além de dizer que achavam que eram policiais à paisana.
Dois segundos depois do comentário, vários, sério!, vários carros de polícia chegam com sirenes ligadas. Policiais fardados começam a bater nos carinhas que estavam no chão. Pessoas começaram a se juntar para ver. Camburões se aproximam e fecham a rua e aí vem a melhor parte: foi lapada para todo o lado. Do tipo, qualquer suspeito ou pessoa que meio que se metesse era alvo.
Sei que vi um carinha de vermelho apanhar de gaiato. Tiago segura meu braço e diz para descermos dali, rápido. Samuel tenta trazer as outras meninas. Falo a Tiago que se corressemos seria pior, já que pareceríamos estar com medo de algo - além de sermos negros e imigrantes.
Não vamos tapar o sol com a peneira: se no Brasil ser negro implica uma certa carga de preconceito, em país de primeiro mundo, como costumam dizer, a coisa não é diferente. Negros e brasileiros, realmente, não são muito bem vistos aqui em Portugal.
Saímos todos do meio da confusão, vendo policiais olhar desconfiados para o meio das pessoas que corriam assustadas, e o nosso comentário foi o da truculência e exagero: 2 policiais à paisana e armados, 3 viaturas, 2 camburões e muitos policiais correndo no meio da rua e batendo em suspeitos.
Juliana, brasileira e negra que mora aqui há cerca de 4 anos falou que em bairros sociais [favelas ou subúrbios] há muitos casos de policiais que batem e matam jovens. Fato que não é só em Recife que ocorre de policial mandar garotos pularem no Rio Capibaribe para ver se eles sabem nadar [causando a morte destes]. Tem covardia e excesso policial nos quatro cantos do mundo.
Coisas para se refletir.
quinta-feira, 10 de março de 2011
Taxista sem noção!
De boa, quando eu digo que atraio cafuçu e sem noção, não importa o lugar do mundo, não achem que é brincadeira ou exagero! ¬¬
Sério!!
Pasmem com o queaconteceu no que, em Recife, chamaríamos de sexta de carnaval!
Saí de uma balada africana e como estou me recuperando de uma mazela que me deixou de cama, decidi pegar um taxi para não ficar tanto tempo esperando ônibus no frio!
Chego à avenida, paro o taxi cujo motorista parecia um sr. purtuga bem simpático e eis que começa a conversa [que a princípio parecia inoccente].
Ele me pergunta se sou brasileira, se estava sozinha na rua e pq, pergunta onde estão meus amigos. Afirmo que estavam em uma festa e que conheceram meninas e os deixei lá. O sem noção começa a por as unhas de fora e a perguntar se eles iam dormir com elas.
Questionou onde eu trabalhava, e quando afirmei que só estudava, ele veio perguntar onde e comentou que era bem caro. Não cansado, quis saber o valor do meu aluguel e endereço da faculdade!
Confesso começar a ficar com medo, mas o pior ainda estava por vir.
O FDP perguntou se eu já tinha comprado meu biquine. Falei que não, afinal, ainda faz um frio da gota serena. Ele faz cara de tarado e, soltando um risinho escroto, pergunta já não havia trazido do BR.
Quem me conhece sabe que já fechei a cara daí. Mas a pérola da madruga estava por chegar:
- A menina tem namorado?
- Tenho!
- Ele ficou no brasil?
- Sim!
- Quanto tempo de namoro?
- 4 anos [já irada!!!]
- Ahhh, quer dizer que já não é mais virgem, ne? Por que com 4 anos já deu para fazer muita coisa!
Puta da vida, peço para ele mudar de assunto, que minha vida não o interessava e que não estava à vontade com aquela conversa.
- Ah, mas isso é natural! Ou você acha que as portuguesas são santas? Aos 16 anos elasjá não são mais virgens não!
Desço na porta de casa e, esperando o troco, ainda tenho que ouvir o dito cujo soltar gracinha:
- Own, ela fica tão bonitinha com essa cara de emburrada!
[Ai que vontade de voar no pescoço dele].
Eu devo ter colado chiclete na cruz quando criança!
Sério!!
Pasmem com o queaconteceu no que, em Recife, chamaríamos de sexta de carnaval!
Saí de uma balada africana e como estou me recuperando de uma mazela que me deixou de cama, decidi pegar um taxi para não ficar tanto tempo esperando ônibus no frio!
Chego à avenida, paro o taxi cujo motorista parecia um sr. purtuga bem simpático e eis que começa a conversa [que a princípio parecia inoccente].
Ele me pergunta se sou brasileira, se estava sozinha na rua e pq, pergunta onde estão meus amigos. Afirmo que estavam em uma festa e que conheceram meninas e os deixei lá. O sem noção começa a por as unhas de fora e a perguntar se eles iam dormir com elas.
Questionou onde eu trabalhava, e quando afirmei que só estudava, ele veio perguntar onde e comentou que era bem caro. Não cansado, quis saber o valor do meu aluguel e endereço da faculdade!
Confesso começar a ficar com medo, mas o pior ainda estava por vir.
O FDP perguntou se eu já tinha comprado meu biquine. Falei que não, afinal, ainda faz um frio da gota serena. Ele faz cara de tarado e, soltando um risinho escroto, pergunta já não havia trazido do BR.
Quem me conhece sabe que já fechei a cara daí. Mas a pérola da madruga estava por chegar:
- A menina tem namorado?
- Tenho!
- Ele ficou no brasil?
- Sim!
- Quanto tempo de namoro?
- 4 anos [já irada!!!]
- Ahhh, quer dizer que já não é mais virgem, ne? Por que com 4 anos já deu para fazer muita coisa!
Puta da vida, peço para ele mudar de assunto, que minha vida não o interessava e que não estava à vontade com aquela conversa.
- Ah, mas isso é natural! Ou você acha que as portuguesas são santas? Aos 16 anos elasjá não são mais virgens não!
Desço na porta de casa e, esperando o troco, ainda tenho que ouvir o dito cujo soltar gracinha:
- Own, ela fica tão bonitinha com essa cara de emburrada!
[Ai que vontade de voar no pescoço dele].
Eu devo ter colado chiclete na cruz quando criança!
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Uma noite falida!
Gente, quando falo que Lisboa é um atraso em termos de balada, é porque tem algo aqui que não me faz empolgar de jeito nenhum.Seja por causa da máfia dos porteiros, que dão o preço de acordo com a sua simpatia ou a forma com que você está vestido ou por causa de situações como a que irei descrever abaixo. Sente o drama:
Despedida de um amigo que vai passar o carnaval [sofro muito!] no Brasil. Nome na lista de uma das baladas mais alto astral da cidade [Urban Beach].
Bem, como alguns coleguinhas que fiz em Madrid estavam aqui, os chamei, pus o nome deles na lista e fiquei de encontrar todo mundo de madruga para agitar o esqueleto. haha Eis que começa o stress.
Chegamos à porta da Urban Beach, quando ainda não tinha uma fila infernal, demos o nome do meu amigo, dissemos que era a lista dele e o carinha da recepção todo cheio da simpatia [NOT] falou que não havia lista nenhuma naquele nome.
Ligamos para meu amigo e ele dá dois nomes em que podem estar a lista. Voltamos, dissemos o de Cicrano, que aparece na portaria e afirma com todo o abuso português que não costuma fazer lista.
Saimos com cara de cachorro molhado e decidimos esperar pelo meu amigo, afinal, ele não seria barrado na festa dele. 15 minutos em pé e por telefone o dono da festa fala que a lista está no nome de Fulano e que algumas pessoas já haviam entrado e tal.
Voltamos a uma das 30 filas formadas. Passamos 10 min para chegar ao carinha que atende e ele falar que aquilo não era a fila certa. Saímos e fomos à fila ao lado, que estava cheia de bifurcações e do nada começou a ter empurra empurra. UM HORROR!!
Decidemos abortar a missão e procurar um boteco qualquer para encher a cara. Fomos à Kapital e eu levo um singelo fora do segurança:
- Oi! Boa noite! Qual o valor da entrada hoje?
- [Cheio de simpatia] Depende!
- Depende de quê?
- Se você foi convidada ou não.
Depois dessa demostração de afeto partimos para o Cais Sodré, para terminar a noite no Jamaica ou algo do gênero.
Olhei para o relógio e já eram 02h40 [balada no Cais acaba às 04h e reabre às 06h - vai entender!]. Virei para Michelle, com que peguei carona enquanto os guris iam a pé, e vejo que ela também morgou geral.
Ligo para os meninos e fico de encontrá-los. Desço do carro e o ápice da noite acontece: levo um puta de um estouro [queda, baque] passada no salto alto. AUHUAUAHUAHA
Dei risada, claro, mas decidi abortar a missão por completo. É preciso saber abrir mão das coisas de vez em quando! É preciso, sobretudo, ouvir a vozinha que diz que não é um bom dia para sair de casa!
E tenho dito!
Despedida de um amigo que vai passar o carnaval [sofro muito!] no Brasil. Nome na lista de uma das baladas mais alto astral da cidade [Urban Beach].
Bem, como alguns coleguinhas que fiz em Madrid estavam aqui, os chamei, pus o nome deles na lista e fiquei de encontrar todo mundo de madruga para agitar o esqueleto. haha Eis que começa o stress.
Chegamos à porta da Urban Beach, quando ainda não tinha uma fila infernal, demos o nome do meu amigo, dissemos que era a lista dele e o carinha da recepção todo cheio da simpatia [NOT] falou que não havia lista nenhuma naquele nome.
Ligamos para meu amigo e ele dá dois nomes em que podem estar a lista. Voltamos, dissemos o de Cicrano, que aparece na portaria e afirma com todo o abuso português que não costuma fazer lista.
Saimos com cara de cachorro molhado e decidimos esperar pelo meu amigo, afinal, ele não seria barrado na festa dele. 15 minutos em pé e por telefone o dono da festa fala que a lista está no nome de Fulano e que algumas pessoas já haviam entrado e tal.
Voltamos a uma das 30 filas formadas. Passamos 10 min para chegar ao carinha que atende e ele falar que aquilo não era a fila certa. Saímos e fomos à fila ao lado, que estava cheia de bifurcações e do nada começou a ter empurra empurra. UM HORROR!!
Decidemos abortar a missão e procurar um boteco qualquer para encher a cara. Fomos à Kapital e eu levo um singelo fora do segurança:
- Oi! Boa noite! Qual o valor da entrada hoje?
- [Cheio de simpatia] Depende!
- Depende de quê?
- Se você foi convidada ou não.
Depois dessa demostração de afeto partimos para o Cais Sodré, para terminar a noite no Jamaica ou algo do gênero.
Olhei para o relógio e já eram 02h40 [balada no Cais acaba às 04h e reabre às 06h - vai entender!]. Virei para Michelle, com que peguei carona enquanto os guris iam a pé, e vejo que ela também morgou geral.
Ligo para os meninos e fico de encontrá-los. Desço do carro e o ápice da noite acontece: levo um puta de um estouro [queda, baque] passada no salto alto. AUHUAUAHUAHA
Dei risada, claro, mas decidi abortar a missão por completo. É preciso saber abrir mão das coisas de vez em quando! É preciso, sobretudo, ouvir a vozinha que diz que não é um bom dia para sair de casa!
E tenho dito!
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Madrid!!
Voltei e só tenho uma coisa a dizer: quero morar em Madrid!
Gente, o que é a simpatia dos espanhóis e o carinho que eles têm por brasileiros? Tudo tão diferente de Portugal, em que as pessoas são mais fechadas e carrancudas e nutrem um certo preconceito por brasileiros em geral.
Teria muita coisa a falr da viagem, que foi simplesmente SENSACIONAL em termois de farra, amizades de um dia, turismo e família [como foi bom estar com meus pais!].
Vamos lá:
1. Nós brasileiros entendemos espanhol, quando falado devagar, perfeitamente. Os espanhóis não entendem português e poucos sabem inglês. Algumas vezes peguei-me gesticulando para pedir o que queria [ow sofrimento].
2. Em Madrid há tantos parques lindos, em que as pessoas vão fazer picnics, passear com cachorros, correr, praticar esportes.
3. O frio de lá é bem melhor que o de Lisboa. No primeiro o clima é seco e nem venta tanto; já no segundo é úmido e ventga bagarai [ou seja, a sensação térmica, ao menos para mim, é lá embaixo].
4. Os brasileiros são os mais queridos e divertidos EVER! Por que será? =P
5. Fiquei feliz por ter praticado litros de inglês e de ser elogiada por trocentas pessoas, sobretudo uma norte americana de DC, quanto à pronúncia e o good english!
6. Nunca pensei que um dia chegaria a considerar meu quartinho alugado e Lisboa como lar. Como senti falta de noites bem dormidas,minha cama, meu banheiro e meu lugar!
7. São tantos os artistas de rua. Fantástico! Mímicos, bandas de jazz, músicos diversos, treinadores de cães. ^^
8. Neste exato momento? Quero morar na Espanha! Alguém me arruma uma bolsa de estudos e indica boas universidades para fazer o doc?
Abaixo algumas fotos.
Gente, o que é a simpatia dos espanhóis e o carinho que eles têm por brasileiros? Tudo tão diferente de Portugal, em que as pessoas são mais fechadas e carrancudas e nutrem um certo preconceito por brasileiros em geral.
Teria muita coisa a falr da viagem, que foi simplesmente SENSACIONAL em termois de farra, amizades de um dia, turismo e família [como foi bom estar com meus pais!].
Vamos lá:
1. Nós brasileiros entendemos espanhol, quando falado devagar, perfeitamente. Os espanhóis não entendem português e poucos sabem inglês. Algumas vezes peguei-me gesticulando para pedir o que queria [ow sofrimento].
2. Em Madrid há tantos parques lindos, em que as pessoas vão fazer picnics, passear com cachorros, correr, praticar esportes.
3. O frio de lá é bem melhor que o de Lisboa. No primeiro o clima é seco e nem venta tanto; já no segundo é úmido e ventga bagarai [ou seja, a sensação térmica, ao menos para mim, é lá embaixo].
4. Os brasileiros são os mais queridos e divertidos EVER! Por que será? =P
5. Fiquei feliz por ter praticado litros de inglês e de ser elogiada por trocentas pessoas, sobretudo uma norte americana de DC, quanto à pronúncia e o good english!
6. Nunca pensei que um dia chegaria a considerar meu quartinho alugado e Lisboa como lar. Como senti falta de noites bem dormidas,minha cama, meu banheiro e meu lugar!
7. São tantos os artistas de rua. Fantástico! Mímicos, bandas de jazz, músicos diversos, treinadores de cães. ^^
8. Neste exato momento? Quero morar na Espanha! Alguém me arruma uma bolsa de estudos e indica boas universidades para fazer o doc?
Abaixo algumas fotos.
Brasil, México, USA |
Mexico: Ely, the tekila Girl |
Michelle |
Companheira brasileira-lisboeta-madrileña de farras |
Tudo tão imponente e charmoso |
Mamis e Cabeça! |
Tay, te amo! |
o companheiro fiel! |
Mais um belo lado do Parque do Retiro |
Tenta fazer turismo com os pais RESSACADO desse jeito! |
A continuação de uma casinha |
É comum as laterais das construções serem pintadas. Trabalho MUITO bem feito |
Portas de Alcalá |
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Essa vida de estudante...
... ainda vai me fazer surtar!
Olhe, nunca achei tão tenso ter de dar conta de trabalhos e leituras e planos e mais planos.
Estudar temáticas de uma outra área é complicado e disso eu já sabia. O que eu não tinha o menor conhecimento era do tamanho da exigência na academia portuguesa!
UAU. Sério! Não é apenas no ICS (Instituto de Ciências Sociais) - onde estudo - na FLUL (Faculdade de Letras), onde uma amiga faz mestrado em Comunicação também está pesado.
Chegamos a um ponto de acordar abusadas falando que queremos férias, a um stress tão grande de ter crise de choros por besteiras [leia-se eu, drama queen]
.
Graças a Deus o período de exames está acabando. Graças a Deus eu saí adiantando tudo. Graças a Deus, se tudo der certo, segunda-feira [7] já não tenho mais ensaio nenhum para terminar.
Fato que não adiantei por ser a nerd mor. Para quem não sabe, meus pais estão chegando [imaginem o grito] e quero ser todinha deles durante os cinco dias em que eles estiverem comigo, enquanto estivermos conhecendo Madrid ou Lisboa [eu sou RYCA =P].
AAAAAAAAAI que empolgação: rever meus pais depois de quase 6 meses será um sonho. Se cada rosto amigo conhecido que vejo é um alívio, imagina o de familiares! haha
Leve, baby. Estou LEVE!
Olhe, nunca achei tão tenso ter de dar conta de trabalhos e leituras e planos e mais planos.
Estudar temáticas de uma outra área é complicado e disso eu já sabia. O que eu não tinha o menor conhecimento era do tamanho da exigência na academia portuguesa!
UAU. Sério! Não é apenas no ICS (Instituto de Ciências Sociais) - onde estudo - na FLUL (Faculdade de Letras), onde uma amiga faz mestrado em Comunicação também está pesado.
Chegamos a um ponto de acordar abusadas falando que queremos férias, a um stress tão grande de ter crise de choros por besteiras [leia-se eu, drama queen]
.
Graças a Deus o período de exames está acabando. Graças a Deus eu saí adiantando tudo. Graças a Deus, se tudo der certo, segunda-feira [7] já não tenho mais ensaio nenhum para terminar.
Fato que não adiantei por ser a nerd mor. Para quem não sabe, meus pais estão chegando [imaginem o grito] e quero ser todinha deles durante os cinco dias em que eles estiverem comigo, enquanto estivermos conhecendo Madrid ou Lisboa [eu sou RYCA =P].
AAAAAAAAAI que empolgação: rever meus pais depois de quase 6 meses será um sonho. Se cada rosto amigo conhecido que vejo é um alívio, imagina o de familiares! haha
Leve, baby. Estou LEVE!
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Exotizar e ser exotizado
Tenho de conversar com mais brasileiros para saber se é apenas impressão minha ou se realmente rola um estranhamento dos portugueses perante nós. Bem, CLARO que eu sei que isso é natural e o diferente chama a atenção. Mas pensem comigo: o que não falta é estrangeiro neste país, brasileiro, então, nem se fala.
Estudar antropologia tem me ajudado a ver o mundo com outros olhos, ainda não tenha a certeza se constitui um treino às observações etnográficas, como se tudo isso aqui fosse uma pesquisa de campo [o que, de certa forma, não deixa de ser].
Vamos ao fato:
tenho conversado muito com Amanda, minha amiguinha brasileira e antropóloga e colega de sala-e-esclarecedora-oficial-da-pessoa-que-vos-fala-sobre-as-ciências-sociais acerca do modo como nos sentimos observados e analisados aqui, sobretudo, no contexto universidade/sala de aula.
Ok, trata-se de uma turma de antropólogos sedentos pelo exótico, mas que é estranho sentir-se nesse papel tão diretamente, isso é! Tento dizer que:
1) sim, é muito estranho se sentir colônia. Uma coisa é estudar na escolinha/faculdade que fomos colonizados pelos portugueses e tudo que está relacionado ao fato (que me revolta mais do que anima, para ser sincera) estando em nosso contexto, nosso país etc.; outra é estar em sala de aula portuguesa e ouvir falarem de Cabo Verde, Macau, Angola e Brasil como ex-colônia e locais exotizados, diferentes, sermos tratados (num contexto clássico e desatualizado, não empregado atualmente, da antropologia - e quero dizer que se trata apenas de uma exemplificação) como povos tribais ou simples e etc.
2) mais estranho ainda, e até achava que era mais uma de minhas nóias, é sentir que cada palavra que você profere ou cada gesto exagerado (falo de mim, um traveco enrustido!) ou piadinha infame é visto de modo minucioso, como se todo detalhe tivesse de ser analisado e avaliado para que o comportamento e relações sociais dos brasileiros possam ser sintetizados ou montados em um esquema mental. Exagero? Bem, pode até ser, mas não é uma impresssão apenas minha, como falei anteriormente.
Posso estar enganada, mas hoje percebi isso mais claramente [e gostaria de dividir com vocês] e afirmo ser uma pena não ter discutido isso com Amanda antes, o que me faria ver mais a fundo com olhos de investigador social.
Estávamos a ter uma aula sobre Simbolismo e Ritual e em determinado momento a aula foi interrompida porque houve dúvidas quanto ao significado de empatia, antipatia e apatia. Para mim é tudo muito claro, assim como para vocês brasileiros, certo? Costumo usar esses termos constantemente assim como ouço muitos amigos e parentes falarem.
Por um momento achei que fosse bobagem, até que a interrupção ocorreu em outro momento da aula e tomei a palavra para explicar o significado de cada um. Percebi que um colega, especificamente o que lançou a questão, ouviu-me com respeito, mas acredito que com certo incômodo.
Voltei a discutir o uso dos termos com uma colega que estava sentada próxima e que acabou por me confessar que tais palavras não são usados em contextos relacionais, digo, com pessoas.
EX. Tenho antipatia por fulaninho ou eu e cicrano mantemos uma relação de empatia mútua, ou ainda, beltrano é apático para a vida.
Falei que agora entendia a razão para a discussão e que, ao contrário do que ocorre em Portugal, no Brasil usamos bastante nesse contexto e por isso para mim era tão óbvio o uso das palavras e seus significados; e que ocorria o contrário com os portugueses, que, como ela infrmou, não costumavam fazer uso dos vocábulos [não necessariamente com essas palavras].
Minha colega fez cara de brava [de brincadeira] e olhou-me falando algo parecido a "estás a falar mal de nós?". Brincadeira ou não, senti incômodo da parte dela e do outro coleguinha que citei anteriormente - aquele que me olhou com respeito e incômodo. A sensação que tive é que, por ser o português língua materna deles e que nos foi "dada", eles teriam mais direito de saber do significado que eu.
Não sei se conseguem entender o que fato, mas ser exotizada all the time, ou quase todo o tempo, é meio estranho. Consola-me o fato de saber que cada dia ou cada contato é uma observação. Sim, estar aqui tem sido um ótimo exercício etnográfico.
Beijinhos, como diriam os portugueses! haha
Estudar antropologia tem me ajudado a ver o mundo com outros olhos, ainda não tenha a certeza se constitui um treino às observações etnográficas, como se tudo isso aqui fosse uma pesquisa de campo [o que, de certa forma, não deixa de ser].
Vamos ao fato:
tenho conversado muito com Amanda, minha amiguinha brasileira e antropóloga e colega de sala-e-esclarecedora-oficial-da-pessoa-que-vos-fala-sobre-as-ciências-sociais acerca do modo como nos sentimos observados e analisados aqui, sobretudo, no contexto universidade/sala de aula.
Ok, trata-se de uma turma de antropólogos sedentos pelo exótico, mas que é estranho sentir-se nesse papel tão diretamente, isso é! Tento dizer que:
1) sim, é muito estranho se sentir colônia. Uma coisa é estudar na escolinha/faculdade que fomos colonizados pelos portugueses e tudo que está relacionado ao fato (que me revolta mais do que anima, para ser sincera) estando em nosso contexto, nosso país etc.; outra é estar em sala de aula portuguesa e ouvir falarem de Cabo Verde, Macau, Angola e Brasil como ex-colônia e locais exotizados, diferentes, sermos tratados (num contexto clássico e desatualizado, não empregado atualmente, da antropologia - e quero dizer que se trata apenas de uma exemplificação) como povos tribais ou simples e etc.
2) mais estranho ainda, e até achava que era mais uma de minhas nóias, é sentir que cada palavra que você profere ou cada gesto exagerado (falo de mim, um traveco enrustido!) ou piadinha infame é visto de modo minucioso, como se todo detalhe tivesse de ser analisado e avaliado para que o comportamento e relações sociais dos brasileiros possam ser sintetizados ou montados em um esquema mental. Exagero? Bem, pode até ser, mas não é uma impresssão apenas minha, como falei anteriormente.
Posso estar enganada, mas hoje percebi isso mais claramente [e gostaria de dividir com vocês] e afirmo ser uma pena não ter discutido isso com Amanda antes, o que me faria ver mais a fundo com olhos de investigador social.
Estávamos a ter uma aula sobre Simbolismo e Ritual e em determinado momento a aula foi interrompida porque houve dúvidas quanto ao significado de empatia, antipatia e apatia. Para mim é tudo muito claro, assim como para vocês brasileiros, certo? Costumo usar esses termos constantemente assim como ouço muitos amigos e parentes falarem.
Por um momento achei que fosse bobagem, até que a interrupção ocorreu em outro momento da aula e tomei a palavra para explicar o significado de cada um. Percebi que um colega, especificamente o que lançou a questão, ouviu-me com respeito, mas acredito que com certo incômodo.
Voltei a discutir o uso dos termos com uma colega que estava sentada próxima e que acabou por me confessar que tais palavras não são usados em contextos relacionais, digo, com pessoas.
EX. Tenho antipatia por fulaninho ou eu e cicrano mantemos uma relação de empatia mútua, ou ainda, beltrano é apático para a vida.
Falei que agora entendia a razão para a discussão e que, ao contrário do que ocorre em Portugal, no Brasil usamos bastante nesse contexto e por isso para mim era tão óbvio o uso das palavras e seus significados; e que ocorria o contrário com os portugueses, que, como ela infrmou, não costumavam fazer uso dos vocábulos [não necessariamente com essas palavras].
Minha colega fez cara de brava [de brincadeira] e olhou-me falando algo parecido a "estás a falar mal de nós?". Brincadeira ou não, senti incômodo da parte dela e do outro coleguinha que citei anteriormente - aquele que me olhou com respeito e incômodo. A sensação que tive é que, por ser o português língua materna deles e que nos foi "dada", eles teriam mais direito de saber do significado que eu.
Não sei se conseguem entender o que fato, mas ser exotizada all the time, ou quase todo o tempo, é meio estranho. Consola-me o fato de saber que cada dia ou cada contato é uma observação. Sim, estar aqui tem sido um ótimo exercício etnográfico.
Beijinhos, como diriam os portugueses! haha
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Tô viva!
Quem está mais sumido não está mais sumido que eu. [FACTO]
Fim de semestre, trabalhos de fim de disciplina, pais por chegar, viagens por fazer, aniversário por bebemorar [confesso não estar muito empolgada] e por aí vai.Estou bem, embora reclusa! =)
Sobre o lance do furto, minha carteira foi encontrada, sendo assim, tudo na paz. Não levarm NADA além do dinheiro, nem o cartão de desconto do supermercado, o qual ajuda a abater o valor que tenho em créditos do total da compra.
O post de hoje dedica-se a celebrar a internet e a tecnologia. [ANH?]
Não, não é bem isso [ou é].
Bem, consegui, coincidentemente ou na "cagada", como falamos em PE, encontrar duas grandes amigas online num sabadão e CLARO que rolou aquela conferência via skype.
Três patetas se encontram para falar mal dos outros, contar babados, rir e rir um bocado.
Parecia que a distância era de poucos palmos e a sensação que tive foi que estávamos sentadas no sofá de Manis comendo porqueiras e falando nossas bobagens.
Por que faço tanto alarde quanto ao encontro?
Para quem não sabe Txan está em Ketchup [Kentuck] - EUA, Manis em Recife-PE e eu em Lisboa.O que isso implica?
No mínimo algumas horas de diferença entre eu e a que está mais distante, ou seja, 5 horas. Ou seja, 4 da matina para mim, 00h para Amália e 23h do dia anterior para Xandinha.Foto [?] do memorável encontro :
ps. melhor postar só essa =X
Vou-me.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Eu só quero que esse dia acabe!
Acordo cedo e empolgada, afinal, vou encontrar uma amiga Pernambucana, batedora de bombo como eu e que tá de férias aqui na Zoropa. Ah, dia de chuva, mas quem se importa? Vamos ao OCEANÁRIO, baby!
Lugar lindo, jantar à portuguesa no shopping, saldos e promoções e...
vou abrir a bolsa e sinto falta da carteira!
Sim, não acreditei: saí de Recife, um dos lugares mais perigosos do Brasil, onde NUNCA fui assaltada ou furtada, para chegar na Europa e me acontecer isso!
Desesperada fiquei, afinal, todos os cartões de crédito, título de residência, documentos, enfim, TUDO, exceto o passaporte, foram levados!
Agora é terminar de bloquear as coisas, pedir as segundas vias e torcer para não haver emergências financeiras até que eles cheguem!
PS.: para fechar o dia, a máquina de refrigerante me engole os 2 euros restantes nos bolsos!
SÓ ME FODO, PORTUGAL!
Estudos cancelados por hoje...
Só quero que esse dia acabe!
Lugar lindo, jantar à portuguesa no shopping, saldos e promoções e...
vou abrir a bolsa e sinto falta da carteira!
Sim, não acreditei: saí de Recife, um dos lugares mais perigosos do Brasil, onde NUNCA fui assaltada ou furtada, para chegar na Europa e me acontecer isso!
Desesperada fiquei, afinal, todos os cartões de crédito, título de residência, documentos, enfim, TUDO, exceto o passaporte, foram levados!
Agora é terminar de bloquear as coisas, pedir as segundas vias e torcer para não haver emergências financeiras até que eles cheguem!
PS.: para fechar o dia, a máquina de refrigerante me engole os 2 euros restantes nos bolsos!
SÓ ME FODO, PORTUGAL!
Estudos cancelados por hoje...
Só quero que esse dia acabe!
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Achados e Perdidos
Gente, chamou-me atenção a honestidade do povo daqui. Não sei em outros aspectos, mas em devolver um objeto que não lhe pertence.
Segunda-feira, quando larguei da facul à noite, encontrei um amigo na estação de metro e, conversa vai, conversa vem, não dei conta que deixei meu cartão de passagem cair. Descobri apenas quando cheguei à minha estação e não o achava para passar pela catraca.
Contactei um fiscal da estação, esperei o metro chegar ao terminal para ver se havia esquecido dentro dele. NADA!
Contactei, na terça à tarde, os achados e perdidos e NADA.
Hoje contactei mais uma vez e eis que lá estava!
Encontraram meu belo cartãozinho com minha terrível fotinha e encaminharam para os achados e perdidos.
Por que me assustei? Esse cartão tem carga ilimitada para metro e busu para todo o mês, ou seja, do que eu conheço do Brasil, seria praticamente impossível vê-lo de novo, o que renderia uma segunda via e gasto de grana. Acho que deveríamos começar a nos adaptar a esse tipo de comportamento e a praticar um pouco mais.
É isso!
=*
Segunda-feira, quando larguei da facul à noite, encontrei um amigo na estação de metro e, conversa vai, conversa vem, não dei conta que deixei meu cartão de passagem cair. Descobri apenas quando cheguei à minha estação e não o achava para passar pela catraca.
Contactei um fiscal da estação, esperei o metro chegar ao terminal para ver se havia esquecido dentro dele. NADA!
Contactei, na terça à tarde, os achados e perdidos e NADA.
Hoje contactei mais uma vez e eis que lá estava!
Encontraram meu belo cartãozinho com minha terrível fotinha e encaminharam para os achados e perdidos.
Por que me assustei? Esse cartão tem carga ilimitada para metro e busu para todo o mês, ou seja, do que eu conheço do Brasil, seria praticamente impossível vê-lo de novo, o que renderia uma segunda via e gasto de grana. Acho que deveríamos começar a nos adaptar a esse tipo de comportamento e a praticar um pouco mais.
É isso!
=*
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
A saga do cabeleireiro
Quem conhece Tatalina Oliveira sabe o amor que ela desenvolveu pelo cabelo, pela cosmética e o quanto ela costumava gastar trimestralmente com estética capilar [eu sou ryyyyyyyyyyca!].
Apenas UMA pessoa tem o dom de ler minha mente e colorir e cortar da forma como quero e deixar o cabelo elogiável em todos os aspectos [não to convencida não! geral achava fabuloso!]. Mônica, I LOVE YOU!
Sim, Mônica, ela é a única pessoa que não me faz ficar rija e tensa ao sentar na cadeira do salão de beleza.
Cara, cabelo cacheado dá trabalho de cortar. Quem tem sabe a dificuldade de achar alguém que não te deixe com um capacete do Darth Vader.
Uma semana antes de me mudar para Lisboa dei o tapa no visu e já iniciei a apreensão relativa aos salões de beleza, afinal, uma coisa é ter brasileira cortando cabelo de brasileira; outra é ter européia cortando cabelo de brasileira. É como me pedir para fazer tranças!!! o.O Deu para entender a lógica?
Bem, descobri que:
1. Corte custa caro bagarai [paguei 12,90 euros no mais baratinho]
2. Aqui se cobra separadamente: cortar, lavar, condicionador e o cremezinho de pentear no fim do processo. Você pode cortar e não passar condicionador após lavagem [para quê gastar grana com isso? =X]! Pense na beleza!
3. Balaiage? Nuances? CORRA!! 50 euros a mais barata
4. Progressiva? Se no BR pagava 150 REAIS no meu cabelo, aqui pagaria 150 EUROS!
O que decidi? Adotar os cachos, mas para isso, precisava att o corte [e aí vem o fumo].
Véspera de Reveillon decido partir aos salões de beleza. Decido cortar em um que me pareceu confiável e razoável [$]. Saí rindo de alegria e depois que o cabelo secou desesperei! Sim, primeiro que a louca cortou na navalha... gente, nao sou cabeleireira, mas cortar na navalha NAO define cacho! o.O
Parto para o salão da sua ao lado, onde uma amiga tinha ACABADO de pintar o cabelo e tava mega feliz, e decido att as cores douradas, fashion e que iluminam meu humor sempre que um raio de sol atinge minha cabeleira [sim, I love my hair =P --- pega ela, márcia!].
Brasuca, gente boa,engraçada, explico à cabeleireiralegal o tom que gosto, que gosto de dourado, cachos da nuca mais claros, pontas maiores também e eis que ela me vem cheia de confiança com VÁRIOS tons de tintas douradas. Saio com asensação de que estou parecendo a Xuxa, mas mudei de pensamento ao lembrar do que a brasuca falou sobre "saber o que as brasileiras gostam de fazer no cabelo".
Chego em casa e descubro que meu cabelo está mais seco que nunca, mais louro que nunca e mais troncho que nunca. [A água em portugal tem muito calcário = FUDER o cabelo].
Desespero, compro shampoo novo, decido escurecer mas vejo que não há tempo.
Converso com amigos e familiares, tiro fotos, ligo webcam... enfim, falaram que tava massa, par aeu deixar de crise.
Decido passar o reveillon com a cor e para montar o look fashion compro uma rosa negra para contrastar com a cor do cabelo. Recebi elogios mil das novas friends e, também por isso, decidi adotar o look moderno e destemido.
Ok, após o drama e crise vi que a cor não tá mal, mas o corte? sim, rapunzel que se cuide. NUNCA MAIS corto os cabelos em Portugal. E tenho dito!
Eis o resultado. Não tá catastrófico como narrei, mas que eu quero Mônica na minha vida de novo, ah, eu quero!
Apenas UMA pessoa tem o dom de ler minha mente e colorir e cortar da forma como quero e deixar o cabelo elogiável em todos os aspectos [não to convencida não! geral achava fabuloso!]. Mônica, I LOVE YOU!
Sim, Mônica, ela é a única pessoa que não me faz ficar rija e tensa ao sentar na cadeira do salão de beleza.
Cara, cabelo cacheado dá trabalho de cortar. Quem tem sabe a dificuldade de achar alguém que não te deixe com um capacete do Darth Vader.
Uma semana antes de me mudar para Lisboa dei o tapa no visu e já iniciei a apreensão relativa aos salões de beleza, afinal, uma coisa é ter brasileira cortando cabelo de brasileira; outra é ter européia cortando cabelo de brasileira. É como me pedir para fazer tranças!!! o.O Deu para entender a lógica?
Bem, descobri que:
1. Corte custa caro bagarai [paguei 12,90 euros no mais baratinho]
2. Aqui se cobra separadamente: cortar, lavar, condicionador e o cremezinho de pentear no fim do processo. Você pode cortar e não passar condicionador após lavagem [para quê gastar grana com isso? =X]! Pense na beleza!
3. Balaiage? Nuances? CORRA!! 50 euros a mais barata
4. Progressiva? Se no BR pagava 150 REAIS no meu cabelo, aqui pagaria 150 EUROS!
O que decidi? Adotar os cachos, mas para isso, precisava att o corte [e aí vem o fumo].
Véspera de Reveillon decido partir aos salões de beleza. Decido cortar em um que me pareceu confiável e razoável [$]. Saí rindo de alegria e depois que o cabelo secou desesperei! Sim, primeiro que a louca cortou na navalha... gente, nao sou cabeleireira, mas cortar na navalha NAO define cacho! o.O
Parto para o salão da sua ao lado, onde uma amiga tinha ACABADO de pintar o cabelo e tava mega feliz, e decido att as cores douradas, fashion e que iluminam meu humor sempre que um raio de sol atinge minha cabeleira [sim, I love my hair =P --- pega ela, márcia!].
Brasuca, gente boa,engraçada, explico à cabeleireiralegal o tom que gosto, que gosto de dourado, cachos da nuca mais claros, pontas maiores também e eis que ela me vem cheia de confiança com VÁRIOS tons de tintas douradas. Saio com asensação de que estou parecendo a Xuxa, mas mudei de pensamento ao lembrar do que a brasuca falou sobre "saber o que as brasileiras gostam de fazer no cabelo".
Chego em casa e descubro que meu cabelo está mais seco que nunca, mais louro que nunca e mais troncho que nunca. [A água em portugal tem muito calcário = FUDER o cabelo].
Desespero, compro shampoo novo, decido escurecer mas vejo que não há tempo.
Converso com amigos e familiares, tiro fotos, ligo webcam... enfim, falaram que tava massa, par aeu deixar de crise.
Decido passar o reveillon com a cor e para montar o look fashion compro uma rosa negra para contrastar com a cor do cabelo. Recebi elogios mil das novas friends e, também por isso, decidi adotar o look moderno e destemido.
Ok, após o drama e crise vi que a cor não tá mal, mas o corte? sim, rapunzel que se cuide. NUNCA MAIS corto os cabelos em Portugal. E tenho dito!
Eis o resultado. Não tá catastrófico como narrei, mas que eu quero Mônica na minha vida de novo, ah, eu quero!
Somewhere Over The Rainbow...
Somewhere over the rainbow
Way up high
And the dreams that you dreamed of
Once in a lullaby ii ii iii
Somewhere over the rainbow
Blue birds fly
And the dreams that you dreamed of
Dreams really do come true ooh ooooh
Someday I'll wish upon a star
Wake up where the clouds are far behind me ee ee eeh
Where trouble melts like lemon drops
High above the chimney tops thats where you'll find me
Somewhere over the rainbow blue birds fly
And the dream that you dare to,why, oh why can't I?
Well I see trees of green and
Red roses too,
I'll watch them bloom for me and you
And I think to myself
What a wonderful world
Well I see skies of blue and I see clouds of white
And the brightness of day
I like the dark and I think to myself
What a wonderful world
The colors of the rainbow so pretty in the sky
Are also on the faces of people passing by
I see friends shaking hands
Saying, "How do you do?"
They're really saying, I...I love you
I hear babies cry and I watch them grow,
They'll learn much more
Than we'll know
And I think to myself
What a wonderful world (w)oohoorld
Someday I'll wish upon a star,
Wake up where the clouds are far behind me
Where trouble melts like lemon drops
High above the chimney top that's where you'll find me
Oh, Somewhere over the rainbow way up high
And the dream that you dare to, why, oh why can't I?
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Ooooo oooooo oooooo
Saudade e objetivo são as palavras da vez.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Reveillon e outras coisas
2010 foi-se. 2011 entrando aí! [haha =P]
Falando sério agora, pessoal [como se fosse possível].
Ano passado, quando do fim do ano de 2009, sabia que 2010 prometeria grandes coisas. Não tinha a menor noção do que seria ou do que esperar e eis que concluí o mestrado e acabei vindo parar em Portugal para estudar ANTROPOLOGIA [pasme!].
Quem me conhece sabe que estudar fora era um sonho e eis que estou realizando.
Novos desafios teóricos, novas amizades [completamente diferentes de mim, mas o que vale é o que importa e nós nos damos bem =P], novas crises [sim, sou drama queen], vários tapas sem mão que a vida deu e por aí vai.
O que eu espero de 2011? Sinceramente, não tenho a menor idéia. Acho que estou à espera. Nada de planos ou grandes expectativas. Até tenho alguns, mas nem vale a pena falar agora.
Reveillon aqui em Lisboa? Sim, foi legal, insano e divertido [bando de brasileiro doido... vôte!].
Só falo uma coisa: ado a ado, portugal colonizado! UAHUAHUAHUHAUHAUHAU
Abaixo fotos da queima de fogos belíssima no Terreiro do Paço e das andanças pela Baixa aos berros de marchinhas de carnaval, puladas de 7 poças d'água na falta de 7 ondas, comidas de 12 passas e os vários pedidos, gansinhos para caminhar em multidão, free hugs e segue bonde... =P
PS.: sim, estou mais dourada e com o cabelo mais curto, mas a saga dos salões de beleza ficam para outro post.
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