sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Uma noite falida!

Gente, quando falo que Lisboa é um atraso em termos de balada, é porque tem algo aqui que não me faz empolgar de jeito nenhum.Seja por causa da máfia dos porteiros, que dão o preço de acordo com a sua simpatia ou a forma com que você está vestido ou por causa de situações como a que irei descrever abaixo. Sente o drama:

Despedida de um amigo que vai passar o carnaval [sofro muito!] no Brasil. Nome na lista de uma das baladas mais alto astral da cidade [Urban Beach].

Bem, como alguns coleguinhas que fiz em Madrid estavam aqui, os chamei, pus o nome deles na lista e fiquei de encontrar todo mundo de madruga para agitar o esqueleto. haha  Eis que começa o stress.

Chegamos à porta da Urban Beach, quando ainda não tinha uma fila infernal, demos o nome do meu amigo, dissemos que era a lista dele e o carinha da recepção todo cheio da simpatia [NOT] falou que não havia lista nenhuma naquele nome.

Ligamos para meu amigo e ele dá dois nomes em que podem estar a lista. Voltamos, dissemos o de Cicrano, que aparece na portaria e afirma com todo o abuso português que não costuma fazer lista.

Saimos com cara de cachorro molhado e decidimos esperar pelo meu amigo, afinal, ele não seria barrado na festa dele. 15 minutos em pé e por telefone o dono da festa fala que a lista está no nome de Fulano e que algumas pessoas já haviam entrado e tal.

Voltamos a uma das 30 filas formadas. Passamos 10 min para chegar ao carinha que atende e ele falar que aquilo não era a fila certa. Saímos e fomos à fila ao lado, que estava cheia de bifurcações e do nada começou a ter empurra empurra. UM HORROR!!

Decidemos abortar a missão e procurar um boteco qualquer para encher a cara. Fomos à Kapital e eu levo um singelo fora do segurança:

- Oi! Boa noite! Qual o valor da entrada hoje?
- [Cheio de simpatia] Depende!
- Depende de quê?
- Se você foi convidada ou não.

Depois dessa demostração de afeto partimos para o Cais Sodré, para terminar a noite no Jamaica ou algo do gênero.

Olhei para o relógio e já eram 02h40 [balada no Cais acaba às 04h e reabre às 06h - vai entender!]. Virei para Michelle, com que peguei carona enquanto os guris iam a pé, e vejo que ela também morgou geral.

Ligo para os meninos e fico de encontrá-los. Desço do carro e o ápice da noite acontece: levo um puta de um estouro [queda, baque] passada no salto alto. AUHUAUAHUAHA

Dei risada, claro, mas decidi abortar a missão por completo. É preciso saber abrir mão das coisas de vez em quando! É preciso, sobretudo, ouvir a vozinha que diz que não é um bom dia para sair de casa!

E tenho dito!

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