quinta-feira, 10 de março de 2011

Taxista sem noção!

De boa, quando eu digo que atraio cafuçu e sem noção, não importa o lugar do mundo, não achem que é brincadeira ou exagero! ¬¬
Sério!!

Pasmem com o queaconteceu no que, em Recife, chamaríamos de sexta de carnaval!

Saí de uma balada africana e como estou me recuperando de uma mazela que me deixou de cama, decidi pegar um taxi para não ficar tanto tempo esperando ônibus no frio!

Chego à avenida, paro o taxi cujo motorista parecia um sr. purtuga bem simpático e eis que começa a conversa [que a princípio parecia inoccente].

Ele me pergunta se sou brasileira, se estava sozinha na rua e pq, pergunta onde estão meus amigos. Afirmo que estavam em uma festa e que conheceram meninas e os deixei lá. O sem noção começa a por as unhas de fora e a perguntar se eles iam dormir com elas.

Questionou onde eu trabalhava, e quando afirmei que só estudava, ele veio perguntar onde e comentou que era bem caro. Não cansado, quis saber o valor do meu aluguel e endereço da faculdade!

Confesso começar a ficar com medo, mas o pior ainda estava por vir.

O FDP perguntou se eu já tinha comprado meu biquine. Falei que não, afinal, ainda faz um frio da gota serena. Ele faz cara de tarado e, soltando um risinho escroto, pergunta já não havia trazido do BR.

Quem me conhece sabe que já fechei a cara daí. Mas a pérola da madruga estava por chegar:

- A menina tem namorado?
- Tenho!
- Ele ficou no brasil?
- Sim!
- Quanto tempo de namoro?
- 4 anos [já irada!!!]
- Ahhh, quer dizer que já não é mais virgem, ne? Por que com 4 anos já deu para fazer muita coisa!

Puta da vida, peço para ele mudar de assunto, que minha vida não o interessava e que não estava à vontade com aquela conversa.

- Ah, mas isso é natural! Ou você acha que as portuguesas são santas? Aos 16 anos elasjá não são mais virgens não!

Desço na porta de casa e, esperando o troco, ainda tenho que ouvir o dito cujo soltar gracinha:

- Own, ela fica tão bonitinha com essa cara de emburrada!

[Ai que vontade de voar no pescoço dele].


Eu devo ter colado chiclete na cruz quando criança!