Então, queridos, alguns sabiam que estou doente há aproximadamente uma semana.
Sinusite, resfriado, sinusite, resfriado... enfim, fiquei nessa, no xarope e antiinflamatórios para ver se me curava alone. Bem, não deu, estava morrendo [dramous!] e decidi ir ao hospital.
Muitos devem querer perguntar como faço para ser atendida aqui. Plano de saúde europeu? Plano de saúde internacional? haha Que nada, vim com o PB4 [um acordo internacional entre Brasil e Portugal, o qual me dá direito a ter acesso ao serviço público de saúde daqui].
Desloquei-me ao Hospital Santa Maria, que, graças a Deus, é bem próximo de casa e da faculdade.
Sim, tive supresas. As diferenças entre Brasil e Portugal são enormes, como é óbvio, mas obsrevar de perto é sensacional e espantoso ao mesmo tempo:
1. Hospitais públicos cobram taxa para atendimento. Sim!! Tomei um big choque. Fui à fila, falei com a simpatica recepcionista da urgência, ela pega meu formulário [que tenho de levar sempre que for atendida para não pagar consultas e exames como turista] e me fala que a taxa de manuntenção para atendimento na urgência é de 9,40 euros - se não tivesse o formulário me custaria 140 euros, aproximadamente.
2. Falei a ela da minha surpresa, pedi desculpas e falei que estava conhecendo o sistema. Ela me pergunta se não pago no Brasil. Respondo que o sistema público de saúde é gratuito, mas caótico também. Sabem o que ela me responde? Faz uma cara irônica e me diz que aqui não e muito diferente. Pergunto se há o caos das macas no corredor e super lotação. O que ela responde? Sim, há dias. Hoje não é um desses [sorte a minha!].
3. Recibo na mão, fui encaminhada à sala de triagem. Falei com uma mocinha que me pergunta o que sinto, afere pressão e tal. Sou encaminhada para a sala de espera dos consultórios médicos.
4. Andei no labirinto que é aquele hospital, chego à sala com uma pulseirinha [estilo camarote do show da Ivete Sangalo Chevrolet Hall],mas com meu nome, e, para a minha surpresa, dou de cara com um barraco entre segurança e um pessoal. Sento e espero... espero... espero... bem, para a minha surpresa, foram quase 2h para ser atendida. Não se enganem, não é só no Brasil [em hospitais particulares em Recife às vezes passamos 1h para sermos atendidos - leia-se Albert Einstein, que sabe Deus porque sempre escolhia ele].
5. Médica simpática, ouviu-me falar sobre o que sentia e me passou antiinflamatório, antibiótico e anti-histamínico, razões [especialmente o segundo] as quais afirmo com toda a certeza do mundo que não degustarei um bom vinho verde no jantar de natal que se aproxima. O terrooooooooooor!!
6. Fui encaminhada a uma grande farmácia do hospital, aberta 24h, cujo cartão proporciona 4% de desconto nos medicamentos e 12% [algo do tipo] em produtos de beleza [atooooooooooooooron pericon!!!]. CLARO que fiz o cartão [não, mãe, não é necessário pagar anuidade =P].
Enfim, esta foi a aventura do dia. Sinto-me melhor após tomar os remédios e minha garganta já não dói mais [aleluia].
Vou nessa começar a operação recesso de natal, cujo objetivo é refazer o trabalho de uma disciplina [nota foi fraca] e iniciar os de conclusão das outras 3 do momento, fora as leituras necessárias para os seminários que apresento e discussões nas disciplinas. Cansaram? Também, só de pensar.
Beijomeliguem!! =)
é... pelo visto Portugal te faz se sentir em casa neste momento!! rsrsrs
ResponderExcluirbjo e boa sorte!